sexta-feira, 4 de março de 2011

O Facebook vale mais 255 milhões de euros, cada dia que passa



O interesse da General Atlantic no Facebook fez disparar o valor estimado da rede social para os 65 mil milhões de dólares, o que ao câmbio actual dá mais de 46,5 mil milhões de euros. A compra de cerca de 2,5 milhões de acções pela sociedade de capital de risco está quase acertada. Falta apenas o sim final dos responsáveis pelo Facebook.

A transacção entre a General Atlantic e os accionistas já foi acertada, mas ainda é preciso a aprovação do Facebook para se fechar o negócio”, adiantou à norte-americana CNBC fonte próxima das negociações. Os 2,5 milhões de acções, actualmente nas mãos de antigos funcionários da empresa, representam 0,1 por cento do total.

Mark Zuckerberg vê assim o valor da rede social – que co-fundou e dirige – passar dos 50 mil milhões de dólares, estimados em Janeiro, para 65 mil milhões. No início do ano foi a operação com o banco de investimento Goldman Sachs e o fundo russo Digital Sky Technologies, que investiram no Facebook 500 milhões de dólares (338 milhões de euros), a ditar a valorização. Dois meses depois, regista-se novo salto.

Os 15 mil milhões de dólares de diferença representam um aumento de 30 por cento. O mesmo é dizer que as acções da rede social mais utilizada em todo o mundo valoriza 357 milhões de dólares por dia. Em euros, são 255 milhões. A explicação que os analistas encontram para esta inflação nos preços das acções está na possibilidade de o Facebook começar a ser cotado em bolsa a partir de 2012.

Esta é, no entanto, uma estimativa feita pelos próprios accionistas. As livres transacções no mercado acabarão por revelar se o valor que é agora publicitado corresponde ao que os investidores estão dispostos a pagar em bolsa. Antes de isso acontecer, será ainda divulgada a contabilidade do Facebook – arredada até ao momento da praça pública, alimentando especulações –, como impõe a lei norte-americana.

A General Atlantic, que promove esta última compra de acções em massa, administra 17 mil milhões de dólares (mais de 12 milhões de euros) em activos. A especulação é algo com que a empresa convive habitualmente, inclusive de fora para dentro do grupo, motivada pela entrada e saída de investidores no capital.

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