Mais leve, mais fino e mais rápido. Ao mesmo preço, pelo menos nos EUA. Assim será o iPad 2, o popular tablet, hoje apresentado em São Francisco, EUA, Steve Jobs, de baixa médica desde meados de janeiro.
"Há algum tempo que trabalhamos neste produto e não podia perder o seu lançamento". Foi assim que o co-fundador da Apple, visivelmente bem disposto, deu as boas-vindas aos jornalistas que enchiam por completo o auditório do Yerba Buena Center for the Arts.
O novo iPad é 33% mais fino (passando de 13,4mm para 8,8mm), e já vem equipado com um processador com dois núcleos, baptizado pela Apple como A5.
Tal como se previa, tem duas câmaras, uma frontal, para a realização de videoconferência e fotos, e outra na parte traseira do dispositivo, para a produção de vídeos em alta resolução.
Passa também a estar disponível em branco e com uma capa desdobrável (vendida como acessório). Esta fica presa ao ecrã por ímanes e coloca o dispositivo em modo de poupança de energia quando está fechada. Mas as novidade não ficam por aqui.
O iPad 2 já vem equipado com nova versão 4.3 do sistema operativo da Apple, o IOs.
As únicas coisas que não mudam é o preço (pelo menos nos EUA estará á venda a partir de 499 dólares) e a bateria, que segundo a Apple continua a ter uma autonomia de dez horas.
Ontem, o banco norte-americano JP Morgan reviu em alta a suas previsões para o mercado dos tablets. As receitas dos fabricantes passaram de 24,9 mil milhões para 26,1 mil milhões de dólares em 2011, e de 34,1 para 35,2 mil milhões, em 2012. Um crescimento impulsionado pela melhoria dos sistemas operativos e pelo aumento da procura por parte das empresas e do sistema educativo.
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